Amo chocolate.
Amo café.
Poderia até ser chá, também. Mas optei pelo chocolate.
Eu quero uma xícara de chocolate, por favor.
Mas tem que ser uma xícara bem cheia de muito assunto sobre sentimentalismo e breguices de um romance que nunca tem fim.
É um romance entre mim e as letras. Entre mim e a poesia.
Eram segredos meus com Drummond e com Bandeira.
Dei umas voltas por Ipanema com Vinícius e acabei escrevendo sobre os amores que não tive e aqueles que tive desesperadamente.
E ainda os quero ou os tenho. Sei que eles me têm.
Mas eu sei que vocês vão querer conhecê-los.